//Sobre as eleições na Faesp/Senar

Sobre as eleições na Faesp/Senar

Temos que tomar cuidado com a diferença de preço e valor!
O cenário atual exige reflexão profunda sobre valores éticos e morais, que deveriam ser o norte de qualquer conservador. Não estou aqui para defender um ou outro representante, mas sim para destacar a essência do que deve guiar o comportamento de pessoas que se dizem comprometidas com a justiça social e o bem comum.
Ser próximo de figuras importantes, como ex-presidentes ou governadores, não dá a ninguém o direito de atacar ou ofender pessoalmente. Quem realmente entende o que significa ser conservador — como Bolsonaro, Tarcísio, sabe que o debate se faz com ideias e não com agressões. O conservadorismo verdadeiro debate, discute gestão, questiona políticas, mas sempre com respeito.
A liberdade de expressão, fundamental em qualquer democracia, tem limites. Quando se ultrapassa a linha e caímos na ofensa e na discriminação, estamos destruindo o tecido social. Isso não faz parte dos valores que defendemos. Seria muito mais produtivo se o debate fosse sobre propostas, soluções reais e concretas para os problemas da nossa sociedade.
Quando alguém busca se eleger ou representar um grupo, esperamos ouvir suas ideias. Mas, infelizmente, o que vemos com frequência são acusações vazias, sem fundamento. Acusar presidentes de sindicatos de “pegarem jabá” sem provas é uma injustiça. Estamos falando de pessoas que trabalham duro, acordam cedo, muitas vezes sem os privilégios que alguns têm. Esses líderes sindicais lutam para melhorar a vida de muitos, não para se aproveitar de situações. É importante ter cuidado ao lançar esse tipo de acusação.
O mesmo vale para as mulheres. Temos visto avanços importantes no reconhecimento e valorização do papel da mulher na sociedade, especialmente no campo. Desmerecer esse progresso é retroceder. As mulheres estão conquistando o espaço que sempre lhes pertenceu. Atacar essas conquistas é um ataque ao próprio progresso social.
Outro ponto crucial é o respeito aos mais velhos. Desconsiderar suas contribuições é apagar parte da nossa história. Em sociedades como as do Japão e da China, os idosos são reverenciados pela sabedoria acumulada ao longo da vida. Aqui, precisamos fazer o mesmo: escutar e aprender com aqueles que já percorreram caminhos que estamos apenas começando.
Humildade é uma qualidade essencial. Quando nascemos em berço de ouro, é necessário descer ao nível dos que batalham diariamente para compreender suas lutas. Nos debates eleitorais, o que deveria importar são as propostas, não os ataques pessoais. Esses ataques, que vemos com frequência, não são dignos de uma campanha séria.
Líderes verdadeiramente conservadores, como Ricardo Salles, Marcel Van Hatten, Gaya, Cleitinho, Nikolas, Aldo Rebello, Tarcísio e Bolsonaro, focam em propostas e em críticas construtivas. Ataques pessoais não têm lugar num debate saudável. Resgatar incidentes pessoais ou acidentes para denegrir alguém é uma tática baixa, que não acrescenta nada à discussão.
Precisamos refletir: gostaríamos que fizessem o mesmo conosco? O que define quem somos é como lidamos com isso — com responsabilidade, respeito e ética.
Os verdadeiros conservadores são pessoas que defendem valores genuínos, que agregam e não destroem. Quando o discurso se baseia no ataque pessoal, fica claro que falta conteúdo. É hora de elevar o debate e exigir mais de quem quer nos representar.
Izildinha Lacativa – Diretora do Jornal O Guaíra e Revista Agro S/A