//Elas chegaram primeiro. E mudaram tudo.

Elas chegaram primeiro. E mudaram tudo.

Uma noite com cheiro de carne assada, vozes femininas e sonhos em movimento

Era 28 de abril, mas poderia ter sido qualquer data especial guardada no coração da gente. Às 19h, o Hotel Tryp, em Ribeirão Preto, parecia respirar diferente. Havia no ar algo que não se explicava, só se sentia — uma mistura de perfume suave, riso solto, abraço sincero e música boa. A Revista Agro S/A estava lá. Convidada por duas mulheres que não sabem apenas organizar encontros — elas fazem história.

Andressa Biata e Helô Palácio não precisaram dizer muita coisa. Bastava observar o movimento natural da noite, o fluxo de mulheres chegando de todos os cantos do Brasil, algumas com o olhar de quem vem pela primeira vez, outras com o peito aberto de quem já sabia: ali, ninguém fica de fora. A Andressa, com sua energia incansável e afeto multiplicado, parecia ter o dom de estar em mil lugares ao mesmo tempo. Já a Helô, com seu sorriso firme e as mãos na brasa, assava a carne como quem prepara um banquete de pertencimento.

E era mesmo sobre isso: pertencer.

A noite não foi feita de discursos, e sim de trocas. De uma força feminina que não grita, mas pulsa. Mulheres lindas, diferentes, únicas — reunidas num mesmo espaço para reafirmar algo que o mundo rural já percebeu faz tempo: elas estão aqui para ficar. E se antes se dizia que mulher do agro usava rosa, hoje elas usam todas as cores. As que quiserem. As que sentirem. As que melhor expressarem quem elas são.

João Marchesan, presidente da Agrishow, viu de perto essa revolução silenciosa e luminosa. E se encantou. Tanto que vem, a cada ano, abrindo mais espaço, mais vozes, mais visibilidade para elas. Porque entende que, quando as mulheres do agro ocupam seu lugar, elas não apenas participam da feira. Elas transformam tudo ao redor.

Foi um privilégio estar ali. Uma daquelas noites que não cabem em palavras, só na memória. Da carne ao carinho, da conversa ao compromisso, cada segundo foi um lembrete: quando mulheres se juntam, o mundo muda de eixo.

E assim, entre uma música e outra, entre um brinde e um afago, entre um sonho e o próximo, ficou aquele gostinho bom que só as melhores coisas da vida deixam:
quero mais.

Vem logo, 2026. Estamos prontas.

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