//Empresários, preparem-se: a nova era da liderança começa pela mente

Empresários, preparem-se: a nova era da liderança começa pela mente

“99,9% dos seres humanos são meninos no território da própria mente”, declarou Cury diante de uma plateia atenta e, em muitos momentos, emocionada.

Imagine um auditório repleto de gente que carrega nas costas empresas, resultados, decisões e famílias. Gente que assina contratos, comanda equipes, multiplica números, mas que, no fundo, tem vivido no automático. Agora, imagine que em meio a esse público, um homem, conhecido mundialmente por estudar a mente humana,  solta uma frase que parece simples, mas arranca um silêncio de respeito: “99,9% dos seres humanos são meninos no território da própria mente.” Pronto. O ar muda. Porque naquele instante, todos entenderam que estávamos diante de algo maior do que uma palestra. Era o início de um chamado.

Foi em Campinas, durante o CCAGRO,  um dos maiores encontros do agro e da inovação empresarial no país, que nasceu oficialmente a Mentoria Líderes Extraordinários, idealizada por Augusto Cury, ao lado de Fábio Ruiz e Luciana Martins, com organização da empresa Conecta. E embora o nome soe como mais um programa de capacitação, a proposta é outra: uma verdadeira revolução silenciosa, mas transformadora, que começa onde quase ninguém ousa tocar, dentro da mente de quem lidera.

Em vez de fórmulas para vender mais ou aumentar produtividade, a mentoria propõe algo mais raro: ensinar líderes a não adoecerem. A não se perderem de si mesmos. A não se transformarem em máquinas eficientes, mas emocionalmente falidas. Como disse Cury, “você pode ter lucros recordes e uma equipe motivada, mas se está emocionalmente falido, você é um mendigo emocional, alguém que precisa fazer muito para sentir pouco.”

É por isso que essa iniciativa resgata o ser humano por trás do crachá. Aquele que, entre metas e reuniões, muitas vezes esquece de si, dos próprios limites, da própria história. E ao recuperar esse indivíduo, o programa propõe algo ainda maior: fortalecer as empresas de dentro para fora. Começando pela liderança.

A escolha de lançar o projeto no CCAGRO não foi acaso. O agro é, hoje, o coração pulsante da economia brasileira, mas também um dos setores mais expostos à pressão e ao esgotamento mental. São produtores e empresários que lidam com riscos climáticos, variações cambiais, decisões estratégicas em tempo recorde e uma solidão que, muitas vezes, não aparece nas planilhas. Cuidar dessas pessoas é cuidar da espinha dorsal do país.

A mentoria une três mentes potentes: Augusto Cury com sua autoridade em gestão da emoção; Fábio Ruiz, com sua trajetória internacional em negócios e estratégia; e Luciana Martins, trazendo a sensibilidade e a articulação necessárias para fazer essa engrenagem funcionar com humanidade. O projeto não fala só de emoções. Fala de futuro. E de sustentabilidade emocional como pilar de negócios prósperos.

“Numa empresa com mil, dez mil ou vinte mil pessoas, só há uma forma de atingir o coração de cada colaborador: por meio de um líder fortalecido”, resumiu Ruiz. E ele tem razão. Funcionários não trabalham para empresas, eles trabalham para pessoas. E essas pessoas precisam estar bem. Não só treinadas, mas inteiras.

Com sede no Brasil, a mentoria já nasce com horizontes amplos. O plano é expandir para Portugal, Estados Unidos e América Latina, criando pontes e trocas entre líderes que queiram, mais do que dirigir, transformar. Mais do que crescer, evoluir.

É chegada a hora de encarar a pergunta que poucos têm coragem de fazer: você está liderando com presença ou apenas sobrevivendo? Está criando um legado ou apenas empilhando resultados?

Essa mentoria não é um luxo. É uma urgência.

Porque o futuro dos negócios, das marcas, das empresas, das decisões,  não pertence a quem sabe mais. Mas a quem sente melhor. A quem pensa com clareza e sente com consciência.

E essa transformação, felizmente, já começou.

 Na sua explanação Augusto Cury fala que:

“Pensar parece simples, mas é uma das fronteiras menos exploradas da ciência. Por incrível que pareça, os grandes pensadores da história,  Freud, Piaget, Jung, Spencer,  usaram o pensamento para criar teorias, mas não estudaram como ele se forma. É como plantar sementes sem entender do que elas realmente precisam. Esse vácuo explica por que ainda vivemos na idade da pedra quando o assunto é gestão da mente humana.

Fazemos higiene do corpo todos os dias, mas e da mente? Quem limpa os pensamentos tóxicos, a ansiedade antecipada, as culpas repetidas? A maioria das pessoas nunca aprendeu a fazer um banho emocional, uma higiene mental que leva apenas cinco segundos,  mas que ninguém ensina, nem em Harvard, nem em Oxford.

A mentoria proposta por Augusto Cury convida líderes a entenderem a mente extraordinária, a reconhecerem as armadilhas da psique e os cárceres internos que nos aprisionam sem correntes visíveis. Porque quem não se conhece, não se lidera. E quem não se lidera, não lidera ninguém.

O tédio e a solidão, que deveriam ser portais de autoconhecimento, viraram inimigos na era da hiperconexão. As pessoas fogem de si mesmas. Estão sempre ocupadas, sempre aceleradas, mas, por dentro, perdidas. São imigrantes dentro da própria mente. E nessa condição, não há como encontrar leveza, criatividade, reinvenção ou ousadia.

Segundo Cury, 99,9% dos seres humanos são meninos no território da própria mente. Vivem, trabalham, constroem famílias, mas não sabem quem são. Vivem por fora, sem nunca mergulhar por dentro.

Essa mentoria nasce para preencher esse vazio. É fruto de mais de 30 anos de estudo e, ao contrário do que muitos acreditam, não fala sobre inteligência emocional como algo que a emoção possa autogerir. A emoção é inconsciente, bruta, irracional. Quem deve geri-la é o eu. Só existe inteligência emocional quando há um eu consciente no comando.

Esse é o diferencial do programa: ensinar líderes a assumirem o protagonismo da própria mente, para que possam liderar com mais clareza, humanidade e impacto real.

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