SOJA
COMO O MERCADO SE COMPORTOU?
Nesta semana, os fundamentos sobre o clima na América do Sul, envolvendo a seca na Argentina e Rio Grande do Sul, continuaram ditando a direção das cotações em Chicago. Esse cenário vem intensificando as perdas no potencial produtivo, afetando a oferta mundial da oleaginosa.
No Brasil, a predominância de chuvas em várias regiões produtoras vem causando uma preocupação cada vez maior, provocando um atraso na colheita que poderá afetar a qualidade dos grãos colhidos.
A China ainda continuou contida nas compras de soja, possivelmente aguardando a intensificação da colheita no Brasil nas próximas semanas, que poderá pressionar as cotações brasileiras.
O dólar no Brasil continua com sua tendência de queda. O país continua bastante atrativo para receber capital estrangeiro, e esse investimento na economia brasileira pressiona as cotações para baixo.
Diante de todo esse cenário, a semana está sendo marcada por queda nas cotações brasileiras, pressionado principalmente pela queda do dólar e intensificação da colheita no Brasil.
O QUE ESPERAR DO MERCADO NA PRÓXIMA SEMANA?
De acordo com a previsão climática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Brasil continuará tendo níveis de precipitações elevadas. Contudo, em determinadas áreas que já começaram a colheita, a atividade pode ser prejudicada.
Para a Argentina, o Serviço Meteorológico Nacional (SMN) sinaliza a continuidade de chuvas mal distribuídas, agravando ainda mais a situação das lavouras.
Também haverá a atualização dos números de oferta e demanda mundial pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), no próximo dia 08. O relatório trará números mais atualizados sobre a intenção de plantio norte-americano, que poderá movimentar Chicago.
Diante de todo esse cenário, a semana poderá ser marcada por queda nas cotações brasileiras.
MILHO
COMO O MERCADO SE COMPORTOU NA ÚLTIMA SEMANA?
Nesta semana, os fundamentos sobre o clima na América do Sul, também ditando a direção das cotações do milho em Chicago.
Diante da escassez nos estoques mundiais, a perda de produção na Argentina vai trazer muita volatilidade ao mercado.
No Brasil, a exportação de milho em janeiro passou de 6 milhões de toneladas, de acordo com a Secex (Secretaria de Comércio Exterior), alcançando um novo recorde mensal. Além disso, há expectativas que essa demanda se mantenha aquecida em fevereiro.
Sendo assim, as cotações brasileiras poderão ter uma semana de valorização em relação à semana anterior, prevalecendo o movimento de demanda externa.
O QUE ESPERAR DO MERCADO NA PRÓXIMA SEMANA?
De acordo com a previsão climática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Brasil continuará tendo níveis de precipitações elevadas.Contudo, em determinadas áreas que já começaram a colheita, a atividade pode ser prejudicada.
Para a Argentina, o Serviço Meteorológico Nacional (SMN) sinaliza a continuidade de chuvas mal distribuídas, agravando ainda mais a situação das lavouras.
Também haverá a atualização dos números de oferta e demanda mundial pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), no próximo dia 08.
O relatório trará números mais atualizados sobre a intenção de plantio norte-americano, que poderá movimentar Chicago.
As exportações brasileiras deverão continuar aquecidas, diante da escassez do produto no mundo. Isso deve continuar dando suporte aos preços internos. Sendo assim, as cotações brasileiras poderão ter uma semana de valorização em relação à essa semana.